terça-feira, 31 de agosto de 2010
Uma Aventura nas Árabias IV
"Dou tudo pelo Vitória"
Algo que parece já nem sequer incomodar...
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Vitória regressa aos triunfos
domingo, 29 de agosto de 2010
Tos-ca-no!
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Uma Aventura nas Árabias III
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Nós esperamos mas… e os outros?
Manuel Machado não se cansa de pedir tempo. É compreensível. Após duas dezenas de contratações e outras duas de empréstimos, o Vitória é uma autêntica manta de retalhos. Com um jogo medíocre em Olhão e um jogo muito mau em Guimarães, o treinador Vitoriano aponta agora a sexta ou sétima jornada como meta para o “início oficial da época”.
Uma equipa não se constrói de um dia para o outro. É compreensível. Mas então para quê destruir um plantel ano após ano? Além de todas as entradas e saídas, é importante percebermos que o Vitória perdeu praticamente todos os melhores marcadores da última temporada. Quando se tenta dissecar o deserto de golos pelo qual a nossa equipa passa, devemos recordar que, por motivos de ordem directiva ou técnica, aqueles que verdadeiramente descobriam o caminho certo para a baliza, estão afastados do plantel.
O Vitória está a construir uma equipa. É compreensível. Aliás, é compreensível e habitual. Com apenas dois pontos nos dois jogos disputados, segue-se a visita à Madeira e a recepção ao Benfica. Dois encontros que se revestem de uma importância fundamental. Mais do que pontuar é necessário vencer. Caso contrário, o Vitória arrisca-se a chegar à tal sexta ou sétima jornada com mais de dez pontos de atraso para os principais rivais. Pelo menos para os nossos rivais históricos…
Ou seja, nós percebemos e compreendemos. Estamos habituados a fazê-lo. Porém, será que os outros vão aguardar, mais uma vez, que de uma vez por todas nos decidamos realmente a crescer?
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Custa engolir….
Não caiam no erro de menosprezar o grande feito conseguido pelos nossos vizinhos. Não foi uma questão de sorte. Não foi com a ajuda do árbitro, nem foi obra do acaso. Foram de facto melhores que o Sevilha e mereceram passar à fase de grupos da Liga dos Campeões. Mas estes dois triunfos – e a eliminação anterior do Celtic – são muito mais do que apenas isso. São o fruto de um trabalho de vários anos. São o resultado de um investimento, agora compensado. São o resultado de um projecto de sucesso, por muito que nos custe a engolir. Mas o que mais me preocupa nem são os sucessos do Braga, mas antes a triste constatação de nesta corrida, irmos em sentido contrário…
Projecto. O tal que por cá nem numa gaveta está trancado. Porque não existe. Por cá, tudo é feito ao sabor do vento. A feira das vaidades que é o Vitória – salvo poucas e honrosas excepções – tem infelizmente reflexo nos resultados. E não se restringe apenas ao futebol.
Enquanto por cá vamos – por culpa própria – deixando que nos continuem a gerir como se de uma mercearia se tratasse, do outro lado vamos assistindo, com inveja, a um crescimento sustentado, não só ao nível dos resultados, que são esclarecedores, como agora também no único ponto que nos julgávamos imbatíveis. A verdade, nua e cruel, é que até nas bancadas estamos em vias de ser ultrapassados. Veja-se o número de lugares anuais vendidos e o número de espectadores presentes no jogo de segunda-feira. E por favor, chega de desculpas! Não se trata nem tratou do mau tempo, nem das férias, ou até mesmo da crise. Estamos, isso sim, é a perder identidade. Estamos a perder o que sempre tivemos de melhor, mas que quem nos governa nunca soube aproveitar.
Mas a culpa também é nossa. Porque os levamos ao colo quando, por mero acaso, chegamos a um terceiro lugar e a uma pré-eliminatória da Champions. A culpa também é nossa, porque batemos palmas a quem não acreditou no nosso potencial e nos deixou cair aos pés de um Basileia fraco e depois apenas se escudou numa bandeira levantada. A culpa também é nossa, porque, imagine-se, com uma jornada disputada já se insultam jogadores num treino. A culpa é nossa, porque com duas ou três vitórias consecutivas se esquece tudo e se continua a deixar andar… Até quando?
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Uma Aventura nas Árabias II
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
Uma Aventura nas Árabias I
sábado, 21 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Oportunidade perdida?
Quando em Maio de 2009, Guimarães foi oficialmente designada em Bruxelas, Capital Europeia da Cultura
No entanto, nestes processos costuma sempre existir um “mas” e Guimarães não quis ficar atrás. O dossier tem sofrido vários reveses e diversos contratempos. Dos 5 projectos anunciados pela autarquia, como estruturantes e fundamentais para a Cidade, nenhum deverá ter luz verde… Pelo menos, da forma como foram apresentados inicialmente aos munícipes. Do mesmo modo, os cortes orçamentais, fruto da crise Nacional e Europeia, continuam a condicionar fortemente a programação para o evento. Por último e mais recentemente, a própria imagem gráfica e respectiva campanha de comunicação para Guimarães2012, criou uma certa celeuma entre os Vimaranenses, que não se conseguem identificar minimamente com as peças gráficas escolhidas.
A menos de 500 dias do grande momento, a euforia começa a dar lugar à dúvida e ao desencanto. Não há tempo a perder… É fundamental elucidar os Vimaranenses sobre aquilo que realmente se pretende para 2012. Quais os projectos que objectivamente vão avançar e qual a programação que vamos de facto apresentar. É o momento de envolver definitivamente a Comunidade.
Do meu ponto de vista, não podemos negligenciar o mais importante. O essencial será sempre, projectar Guimarães e a Cultura Vimaranense, no palco Nacional e Europeu. E este objectivo só se consegue com uma CEC traçada pelos Vimaranenses para todos os outros. De Guimarães para fora e nunca de forma inversa. Não acredito que o consigamos fazer de outro modo. No entanto, teremos capacidade e coragem para entregar realmente Guimarães2012 aos Vimaranenses? Receio que pelo menos essa oportunidade, esteja irremediavelmente perdida…
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
A euforia do pontinho
Na próxima jornada, o Vitória recebe o Rio Ave naquele que será o primeiro jogo oficial da época no D. Afonso Henriques.
sábado, 14 de agosto de 2010
Raça Vitoriana
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
O Capitão
As grandes conquistas da humanidade são historicamente, atribuídas a um grande líder. Qualquer grupo, que em determinado espaço temporal, tenha ousado alterar o rumo dos acontecimentos, tem na sua génese, a forte personalidade e espírito arrojado de determinado indivíduo, que devido às suas potencialidades, não é visto como apenas mais um. Ninguém negligenciará o papel fundamental de vários elementos na persecução de um objectivo, mas tende naturalmente a ser unânime, o reconhecimento do papel do líder. Isto, pelo menos, em termos teóricos…
É difícil acreditar em conquistas meramente casuais, do mesmo modo que não admito ser possível triunfar sem uma forte liderança. O nosso Vitória está hoje órfão de líderes. E se fora das quatro linhas, esta situação se tem vindo a revelar praticamente insustentável (Bebé salvará o Berço?!), parece-me evidente que, para esta nova temporada, o problema se alargou também ao rectângulo de jogo.
Moreno, após vinte anos de Rei ao peito, rumou a Inglaterra, onde certamente sentirá a falta do “carinho” que os adeptos sempre lhe dispensaram. Vitoriano, Vimaranense, Guerreiro. Assumiu sempre a responsabilidade quando os outros recearam errar. Não seria certamente o jogador perfeito mas era o líder ideal. O Capitão, no verdadeiro sentido do termo... O único, dentro da sua equipa, que me faria colocar um número, na horrenda lacatoni que anualmente nos vão impingindo.
Allan Cocatto, nome que se confunde com a própria modalidade. Figura maior do voleibol do Clube, abandonou após ter conquistado tudo o que havia para conquistar. O eterno Capitão deixa um legado impressionante e inigualável, dentro e fora das quatro linhas.
Fernando Neves, profissional exemplar, rapidamente conquistou e consolidou o seu estatuto de Capitão. Oriundo de Ovar, Neves foi fundamental na estrutura definida por Fernando Sá. Um líder que regressa a casa de cabeça erguida. Do lado feminino, Diana Mendes comandou uma equipa diferente. Contra todas as perspectivas, este grupo coeso chegou ao topo e conquistou títulos para o Clube. Diana era a Capitã, com ela em campo tudo parecia possível. Seguirá a sua carreira em Lousada.
No futsal, Malainho lutou como ninguém pelo símbolo do Rei. Ano após ano, tentou manter vivo o sonho... Representar o Vitória Sport Clube. Venceu o desafio várias vezes. Este ano não foi capaz. Morreu o sonho, terminou a modalidade.
No Pólo Aquático surgiu a excepção. A tal que obrigatoriamente teria de ser regra. Pedro Lima, Vitoriano e Vimaranense, abandonou a competição e foi homenageado por toda a secção. Dos mais novos aos mais velhos todos aplaudiram o líder. O exemplo.
No momento que faltam os Capitães, prosseguem as buscas para encontrar o novo Vitória. Para já, apenas uma certeza. Partiremos órfãos para a nova temporada.
A história encarregar-se-á de imortalizar os heróis e esquecer os restantes. No entanto, fazemos questão de aqui deixar o nosso contributo. Ao longo de vários anos, aprendemos a admirar estes líderes e não seríamos capazes de deixar de lhes prestar esta justa e singela homenagem.
Obrigado.